30 de abril de 2010

“When bad arts and bad politics meet”



As estátuas mais feias do planeta.
“When bad arts and bad politics meet”













Galeria completa com algumas das estátuas mais feias do planeta, no site Foreign Policy.

“Bohemian Rhapsody”: documentário




 A história de “Bohemian Rhapsody”, do Queen, um documentário da BBC. Acima, a parte 1 (partes 2, 3 , 4, 5 e 6).

Cinemateca brasileira

A Cinemateca Brasileira é a instituição responsável pela preservação da produção audiovisual brasileira. Desenvolve atividades em torno da difusão e da restauração de seu acervo, um dos maiores da América Latina. São cerca de 200 mil rolos de filmes, entre longas, curtas e cinejornais. Possui também um amplo acervo de documentos formado por livros, revistas, roteiros originais, fotografias e cartazes.


História

A Cinemateca Brasileira surgiu a partir da criação do Clube de Cinema de São Paulo, em 1940. Seus fundadores eram jovens estudantes do curso de Filosofia da USP, entre eles, Paulo Emilio Salles Gomes, Decio de Almeida Prado e Antonio Candido de Mello e Souza.
O Clube foi fechado pela polícia do Estado Novo. Após várias tentativas de se organizarem cineclubes, foi inaugurado, em 1946, o segundo Clube de Cinema de São Paulo. Seu acervo de filmes constituiu a Filmoteca do Museu de Arte Moderna (MAM), que viria a se tornar uma das primeiras instituições de arquivos de filmes a se filiar à FIAF - Fédération Internationale des Archives du Film (www.fiafnet.org), em 1948. Em 1984, a Cinemateca foi incorporada ao governo federal como um órgão do então Ministério de Educação e Cultura (MEC) e hoje está ligada à Secretaria do Audiovisual.
A mudança da sede para o espaço do antigo Matadouro Municipal, cedido pela Prefeitura da cidade, ocorreu a partir de 1992. Seus edifícios históricos, inaugurados no século XIX, foram tombados pelo Condephaat – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo, e restaurados pela entidade.



Acervos

A Cinemateca Brasileira possui o maior acervo de imagens em movimento da América Latina. Ele é formado por cerca de 200 mil rolos de filmes, que correspondem a 30 mil títulos. São obras de ficção, documentários, cinejornais, filmes publicitários e registros familiares, nacionais e estrangeiros, produzidos desde 1895.
As coleções mais significativas de cinejornais são as do Cine Jornal Brasileiro, Carriço e Bandeirantes da Tela, todos feitos a partir da década de 1930, em nitrato de celulose.
Também pertence ao acervo a coleção de imagens da extinta TV Tupi – a primeira emissora de televisão brasileira. Em 1985, a instituição herdou 180.000 rolos de filme 16 mm com reportagens veiculadas nos telejornais da emissora, além de fitas de vídeo com a programação de entretenimento.
Os filmes e vídeos são incorporados à Cinemateca Brasileira através de depósito, doação e depósito legal. O depósito de filmes e outras mídias é regido pelo Contrato de Depósito.




Centro de Documentação e Pesquisa 

O Centro de Documentação e Pesquisa da Cinemateca Brasileira é formado por quatro setores: Biblioteca Paulo Emilio Salles Gomes, os Arquivos Pessoais e Institucionais, o Laboratório Fotográfico e a área de Pesquisa. Seu acervo, constituído desde 1958, é formado por diferentes conjuntos documentais referentes à cultura cinematográfica, principalmente a nacional. Cada conjunto é processado de acordo com suas características, formando uma linha de informação específica.
O acervo da Biblioteca Paulo Emilio Salles Gomes é constituído por livros, periódicos, catálogos, textos acadêmicos, folhetos, cartazes, certificados de censura e outros documentos. Destaca-se a coleção de roteiros, que inclui argumentos, projetos e listas de diálogos e de intertítulos. A preciosa coleção de cartazescoleção de periódicos brasileiros e estrangeiros estão organizadas em bases de dados específicas. São realizados trabalhos contínuos de conservação e restauração de livros e documentos pertencentes ao seu acervo de filmes e eventos cinematográficos e a significativa
No setor de Arquivos Pessoais e Institucionais estão conservados arquivos de críticos, cineastas, atores e pesquisadores como Paulo Emilio Salles Gomes, Glauber Rocha, Francisco Luiz de Almeida Salles, Pedro Lima, Jean-Claude Bernardet, Lucilla Ribeiro Bernardet, Gustavo Dahl, B. J. Duarte, entre outros. Também estão sob a guarda do Centro de Documentação e Pesquisa o Arquivo Histórico da Cinemateca brasileira e outros arquivos institucionais. Atualmente, estão em tratamento dois importantes fundos: Embrafilme e Concine, dois órgãos estatais extintos, responsáveis pela produção e distribuição de filmes no Brasil entre as décadas de 1966 e 1994. A base de dados dos Arquivos Pessoais e Institucionais permite consultas específicas aos arquivos de acordo com o seu nível de tratamento (guia, inventário ou catálogo).
O acervo fotográfico é composto de negativos, diapositivos, placas de vidro, fotografias de filmes brasileiros, filmes estrangeiros, e fotografias de personalidades e eventos ligados ao cinema. Este último segmento abrange coleções pessoais como a de Paulo Emílio e Francisco de Almeida Salles, entre outros. No acervo de negativos destacam-se as coleções de originais das produtoras Maristela, Cinedistri e Multifilmes que constituem um rico material de pesquisa. Cabe ao Acervo Fotográfico a preservação e divulgação desse material através de processamento adequado às normas de conservação e reprodução para acesso ao público.
A área de Pesquisa concentra-se em duas linhas de informação: o Anuário do Cinema Brasileiro, que reúne artigos sobre cinema no Brasil publicados em alguns dos principais jornais do país e pode ser parcialmente consultado na base do acervo da Biblioteca; e a Filmografia Brasileira, que reúne informações sobre a produção cinematográfica nacional a partir de transcrições de letreiros produzidas pelo setor de Catalogação e de fontes disponíveis no Centro de Documentação. A Filmografia brasileira contempla, entre longas e curtas, registros de filmes domésticos e um importante conjunto de cinejornais.




Restauração


Desde 1978, a Cinemateca Brasileira possui um Laboratório de Restauração devidamente equipado que foi reconhecido pela FIAF como um exemplo para as cinematecas latino-americanas.
Entre as suas atividades permanentes está a restauração de filmes do acervo em estado avançado de deterioração, a transferência de materiais em suporte de nitrato de celulose para suporte de segurança (poliéster) e a confecção de cópias (matrizes ou reproduções para empréstimo).
O que diferencia o Laboratório de Restauração da Cinemateca Brasileira dos demais são equipamentos como o copiador óptico, capaz de processar filmes 35 mm com até 4% de encolhimento, a mesa de comparação com 4 pistas e a moviola-telecine para filmes 35 e 16 mm que, ao contrário de copiadores normais, faz projeção de filmes em estado de alta deterioração. É também um dos poucos que faz controle sensitométrico de cópias em 35 e 16 mm. 
Projetos
Além de cuidar da recuperação de materiais do acervo da Cinemateca Brasileira, o Laboratório de Restauração também está envolvido em projetos externos, que são fruto de parcerias com produtores e pesquisadores.


Projetos atuais:

Restauração digital da filmografia de Joaquim Pedro de Andrade
A Cinemateca Brasileira, em parceria com a produtora Filmes do Serro (http://www.filmesdoserro.com.br), é responsável pela pesquisa de parâmetros da época de produção dos 14 filmes (1959-1981) do cineasta e pela preparação dos materiais a serem digitalizados. Sua filmografia compreende curtas, médias e longas-metragens em preto e branco, em cores, em 35 e 16 mm, todos sonoros. A primeira restauração concluída foi de Macunaíma (1969). O projeto está sendo desenvolvido com o apoio da Petrobrás.

Restauração analógica de Limite
Em parceria com o Arquivo Mário Peixoto, a Cinemateca Brasileira cuida da restauração analógica (filme para filme) de Limite, a partir da pesquisa de matrizes guardadas e da comparação entre elas.

Acervo Glauber Rocha
Cooperação técnica para a restauração do acervo Glauber Rocha. Atualmente, estão sendo trabalhados os longas-metragens Barravento e A idade da terra.

Restauração de filmes da Cinédia
A Cinemateca Brasileira e a Cinédia (www.cinedia.com.br), a partir do convênio firmado com o Ministério da Cultura e com o Instituto para Preservação da Memória do Cinema Brasileiro, trabalham na confecção de cópias e matrizes para a preservação de nove títulos da produtora carioca.
 Projetos atuais:


Restauração digital da filmografia de Joaquim Pedro de Andrade
A Cinemateca Brasileira, em parceria com a produtora Filmes do Serro (http://www.filmesdoserro.com.br), é responsável pela pesquisa de parâmetros da época de produção dos 14 filmes (1959-1981) do cineasta e pela preparação dos materiais a serem digitalizados. Sua filmografia compreende curtas, médias e longas-metragens em preto e branco, em cores, em 35 e 16 mm, todos sonoros. A primeira restauração concluída foi de Macunaíma (1969). O projeto está sendo desenvolvido com o apoio da Petrobrás.

Restauração analógica de Limite
Em parceria com o Arquivo Mário Peixoto, a Cinemateca Brasileira cuida da restauração analógica (filme para filme) de Limite, a partir da pesquisa de matrizes guardadas e da comparação entre elas.

Acervo Glauber Rocha
Cooperação técnica para a restauração do acervo Glauber Rocha. Atualmente, estão sendo trabalhados os longas-metragens Barravento e A idade da terra.

Restauração de filmes da Cinédia
A Cinemateca Brasileira e a Cinédia (www.cinedia.com.br), a partir do convênio firmado com o Ministério da Cultura e com o Instituto para Preservação da Memória do Cinema Brasileiro, trabalham na confecção de cópias e matrizes para a preservação de nove títulos da produtora carioca.
Para saber mais acesse o site da Cinemateca

Roberto Caruso



Para marcar a passagem do Dia do Trabalho, o fotógrafo Roberto Caruso Bezerra inaugura a exposição Trabalhadores na segunda-feira (3/5) no espaço T Cultural Tereza Franco, da Câmara Municipal de Porto Alegre. A mostra reúne 15 cenas cotidianas de pessoas captadas em película preto e branco e reveladas manualmente.
O projeto Trabalhadores começou em Buenos Aires como atividade curricular no curso de Fotografia da Nueva Escuela de Diseño y Comunicación, onde Caruso estudou, e foi ampliado em Porto Alegre. O resultado são imagens que humanizam ofícios exercidos todos os dias, mas que, geralmente, passam despercebidos.

Caruso conta que sua paixão pela fotografia despertou quando capturou as primeiras imagens na máquina Zenit do irmão. "Gosto de fotografar pessoas, lugares e momentos especiais", diz o artista, que prefere o preto e branco por acreditar que a técnica ressalta a emoção da cena ou da pessoa. Também faz coberturas de eventos e fotos institucionais. Quando viveu na Argentina, recebeu Menção Honrosa em uma exposição de alunos da Nueva Escuela e participou de coletiva do Ministério da Educação do país.

A mostra pode ser visitada até 21 de maio, das 9 às 18 horas, de segundas a quintas-feiras, e das 9 às 16 horas, às sextas-feiras (até 15 horas no último dia), com entrada franca. Informações no setor de Exposições do Memorial da Câmara (Avenida Loureiro da Silva, 255), telefone (51) 3220-4392, e-mail claudiah@camarapoa.rs.gov.br, ou com o fotógrafo: (51) 3398-0092, 9356-3255, e-mail roberto.caruso@yahoo.com

Fonte: Artistas Gaúchos

IV Prêmio Açorianos

Indicados ao IV Prêmio Açorianos de Artes Plásticas

Destaque em Pintura
Cláudia Barbisan - Vem me Ver
Maria Tomaselli - Magia da Semelhança
Paulo Porcella - Paulo Porcella: Meio Século de Arte

Destaque em Escultura
Eleonora Fabre - Sob Medida
Leonardo Fanzelau e Túlio Pinto - Arte Como Questão
Lia Mena Barreto - Pele de Boneca
Túlio Pinto - Duas Grandezas

Destaque em Desenho
Flávio Gonçalves - Flávio Gonçalves: Desenhos
Marília Bianchini - Linhas e Transparências
Marina Camargo - Mundos Paralelos
Marta Penter - In Suspenso

Destaque em Cerâmica
Ana Flores - Um Dia entre Abril e Junho
Emilia e Tomohiro Ehara - Será que eles Foram A Lua?
Marlies Ritter - Sem Título

Destaque em Gravura
Clara Pechansky - Projeto 2009 - Gravura Atemporal
Eliane Santos Rocha - Código Pessoal
Marta Loguércio - Obra Gráfica
Raquel Lima - Pulsações
Wilson Cavalcanti - 30 anos de Mim Mesmo

Destaque em Fotografia
Andréa Bracher, André Grassi, Jussara Moreira e Thiago Carvalho Fernandes - Desaparecimentos
Bruno Gularte - Cemitérios da Província
Grupo Ardecidade - Artur Costa, Camila Schenkel, Rodrigo Uriartt e Sol Casal - Fotoensaio
Letícia Lampert - Escala de Cor das Coisas
Luciano Montanha - Uma Janela para o Céu

Destaque em Mídias Tecnológicas
André Venzon e Luiz Roque - Conjunto 4
Grupo Ardecidade - Artur Costa, Camila Schenkel, Rodrigo Uriartt e Sol Casal - Imagem Miragem
Dirnei Prates e Nelton Pellenz - Infiltração
Munir Klamt e Laura Cattani - Autotélico: Um Quase Filme

Destaque em Espaço Institucional, Público e Privado de Divulgação Artística.
Cultural Gallery of Arts Dante"s Foggia
ESPM
Goethe-Institut
Museu do Trabalho
Studio Clio

Destaque em Projeto Alternativo de Produção Plástica
Isabel de Castro - Bienal B
Maria Lúcia Cattani - Pinturas e Múltiplos
Rodrigo Lourenço - Desvenda
Umbelina Barreto e Flávio Morsh - Fonte
Zenilda Sartori - Doações do Corpo

Destaque em Curadoria de Exposição
Ana Zavadil - Um Dia entre Abril e Junho
Anico Herscovits - Gráfica Gaúcha III
Blanca Brittes - Total Presença
Icleia Cattani - Iberê Camargo - As Últimas Pinturas de Iberê Camargo
Mônica Zielinsky - Quero Outros Espaços

Destaque em Textos, Catálogos e Livros Publicados (Publicação)
Cemitérios da Província
Maria Tomaselli
Paulo Porcella: Meio Século de Arte
Vera Chaves Barcellos Obras Incompletas
Dédale

Patrocínio e/ou Apoio a Eventos Ligados às Artes Plásticas
Centro Cultural Érico Veríssimo - CEEE
Guerdau, Itaú, Camargo Corrêa, Vompar e De Lage Landen (Conjunto de Patrocinadores Dédale)
Goethe-Institut
Koralle
Sinpro

Melhor Exposição Individual
Ana Flores - Um dia entre Abril e Junho
Flávio Gonçalves - Flávio Gonçalves: Desenhos
Maria Tomaselli - Magia da Semelhança
Marina Camargo - Mundos Paralelos
Marlies Ritter - Sem título

Melhor Exposição Coletiva
Diego Medina, Fábio Zimbres e Índio Sanink Neves - Entre o Traço e o Espaço: Quatro Ilustradores e seus Processos
Maristela Salvatori, Maria Lúcia Cattani, Sandra Rey e Paul Coldwell - Pontos de Contato
Vânia Sommermeyer, Rommulo Vieira C. e Thaigo Giora - Linhas das Bordas Periféricas de Contorno

Artista Revelação
Emilia e Tomohiro Ehara - Será Que Eles Foram A Lua?
Letícia Lampert - Escala de Cores das Coisas
Luciano Montanha - Uma Janela Para o Céu
Marília Bianchini - Linhas em Transparência
Zenilda Cardoso - Doações do Corpo

Data: 28/04/2010
Fonte: Secretaria Municipal da Cultura

O carioca Lobão acha o rumo em São Paulo

 

Músico desdenha belezas naturais do Rio e melhora sua produtividade na Paulicéia


Lobão no jardim do seu estúdio no Sumaré, zona oeste da capital
SÃO PAULO- Para muitos cariocas que valorizam a beleza natural do Rio de Janeiro, o amontoado de prédios de São Paulo chega a assustar e até mesmo desorientar os acostumados a ter o mar como referência.
Para o carioca João Luiz Woerdenbag, o Lobão, viver longe das praias do Rio é um alento. "Acho que essa overdose de beleza natural ‘babaquiza’ e tira qualquer visão crítica. A Praia de Ipanema é linda, mas também é muito suja, onde você pisa em cocô de gente. O substrato da cultura carioca é aplaudir a beleza natural, um tipo de neo-narcisismo. Mas, enquanto o cara está aplaudindo o pôr-do-sol no Rio, eu já fiz cinco músicas aqui em São Paulo", diz.
Aos 52 anos, dois deles morando em São Paulo, o roqueiro solta uma das muitas frases que em pouco mais de uma hora de entrevista revelam os motivos que o fizeram cair de amores pela cidade.
A conversa começa às 21 horas numa padaria barulhenta ao lado da MTV, onde trabalha. Lobão chega a pé, cumprimenta os garçons, encontra três grupos diferentes de amigos, jovens tatuados que trabalham na emissora. Está claramente em sua praia.
Demorou quatro minutos para percorrer o trajeto partindo da casa onde vive com a mulher, Regina, em uma rua sem saída e silenciosa do Sumaré, na zona oeste, onde os dois acordam ao som do canto de passarinhos.
No sobrado, montou um estúdio, onde pode exercitar-se tocando bateria duas horas por dia, o que o ajuda a ficar sarado. Como mora perto da MTV, onde apresenta os programas Debate e Lobotomia, quase não sofre com os congestionamentos da metrópole.
Lobão é uma figura complexa e controversa. Compreender o que ele sente depois de uma breve entrevista é tarefa pretensiosa. Mas o roqueiro também é transparente e parece falar com a sinceridade de alguém que se senta no divã de um analista.
Durante o papo, come quatro pedaços de pizza de mussarela e toma cinco chopes. E é só sentimentos quando relaciona sua trajetória com São Paulo. Prova é a música Song for Sampa, ao lado, ainda inédita. "Aqui eu me sinto pertencido. Fui absorvido pela cidade, que me acolheu. No Rio, eu tinha poucos amigos. Dois, talvez."

Desconectado
O roqueiro verborrágico e irreverente, que aparenta extroversão, viveu momentos de solidão e raiva na Cidade Maravilhosa. Lá, diz que sempre se sentiu ilhado, sem laços. "É aquela coisa do ‘E aí, brother?’, uma falsa disponibilidade que no fundo é superficial, não vai para frente."
Nascido em Ipanema, tentou se enturmar, em vão, desde criança. Era um garoto superprotegido, que levava cascudos da molecada do futebol. "Minha família me vestia estilo anos 1930. Eu me sentia um inapto."
Depois de grande, em 1979, tentou o suicídio. Quando o sucesso veio, nos anos 1980, continuou desconectado, sem contato com os roqueiros da mesma geração, que ele via com desprezo. Em 1984, perdeu a mãe, que se suicidou. No enterro, tocou bumbo com a camisa do Botafogo.
Preso em 1987 por causa de um galho de maconha, conheceu muita gente na cadeia, manteve os laços quando saiu e chegou a acreditar que só seria bem aceito pelos bandidos dos morros.
Conta que, no tempo em que conviveu com traficantes, viu pessoas serem executadas e esquartejadas. Chegou a pensar em invadir o Palácio das Laranjeiras para sequestrar o governador Moreira Franco. "Pensei: ‘se querem criar um bandido, vão ter um bandidão’."
Casos que ajudaram a construir o mito, histórias que serão detalhadas e contextualizadas na biografia que escreve com o jornalista Cláudio Júlio Tognolli. Começou com 870 páginas. Atualmente, tem pouco mais de 500. Nessa trajetória sofrida, São Paulo aparece como um "alento para o recomeço". É como se fosse, no livro, o final feliz.


Lobão toca violão em seu estúdio em Sumaré, zona oeste da capital paulista


Felicidade
Na cidade que o absorveu, ele diz que nunca foi tão feliz e produtivo. Compõe melhor. É uma pessoa melhor. Pergunto se não é a maturidade. Ele insiste que a cidade tem papel importante.
"São Paulo abraça, acolhe as diferenças. No Rio, tem o cara da zona sul e da zona norte. É pouco variado. Não tem lugar para mim. Aqui não. Tem várias turmas juntas. Você pode ter o yuppie mais careta da Paulista e a pessoa mais louca convivendo na cidade. E eu posso criar o meu mundinho dentro desse mosaico."
Durante a noite, Lobão tem vida intensa. É chamado para festas, percorre shows de novas bandas, janta e toca com amigos. "É bom observar aqueles que estão prestes a acontecer. O circuito é excelente, tem o Projeto SP, o Clash. Acho que a gente está fazendo uma nova cena, com coisas mais criativas. No Rio, existe a Lapa, onde 99,9% são samba, chorinho e forró universitário. E o Circo Voador, que ainda resiste".
Boa parte dos que estão prestes a acontecer ou já aconteceram, por sinal, fazem parte da alcateia: Pitty, Catatau, integrantes das bandas Cachorro Grande, Cidadão Instigado.
Na quarta-feira, Lobão faria participação especial em um show do guitarrista Carlini, "herói e amigo" que tocou com Tutti-Frutti e Rádio Táxi. Na quinta, iria à casa de Marcelo Tas, apresentador do CQC, comer pizza. "Quero comprar uma casa e morar para sempre em São Paulo."
São 22h20. Pergunto se não é melhor encerrarmos a entrevista, já que o programa que apresenta começa, ao vivo, em dez minutos. Ele diz que dá tempo para concluir. Insisto para que ele aponte os defeitos de São Paulo. Lobão não consegue fugir do lugar comum. Critica a poluição do Rio Tietê, o trânsito e reclama dos motoboys. Conta de como gosta de tocar jam sessions na Rua Teodoro Sampaio.
São 22h29 e aparece um produtor, com microfone sem fio, que entra na padaria para levá-lo ao estúdio pelo braço. Lobão ainda para falar com o amigo José Trajano sobre figurinhas da Copa. Chega ao estúdio pedindo um banheiro porque está apertado. Não dá tempo e o programa começa. "Boa noite. O programa de hoje é sobre o voto de castidade entre os padres e pedofilia na Igreja." A 10 mil por hora, ele realmente parece estar feliz.

Música que o Lobão fez para a cidade de São Paulo e tocada na casa de shows e balada Clash Club.
Fonte: Estadão

29 de abril de 2010

Indumentária Gaúcha


O Gaúcho não é unicamente o indivíduo natural do Estado do Rio Grande do Sul. O Gaúcho é o homem cavaleiro das Américas, que recebe na Argentina e no Uruguai o nome de Gaucho, no Brasil de Gaúcho, no Chile de Guaso, na Venezuela de Ilanero e no México de Charroe. O Gaúcho é o vaqueiro, é o homem ligado ao campo e ao gado é o homem que existe para enfrentar a intempérie, o vento, a chuva, o trovão e tomar conta dos animais. Ele que inicialmente era simplesmente um caçador, tornou-se um verdadeiro protetor da ecologia. Para o Gaúcho, a única forma de viver é no campo e ao ar livre, no lombo do cavalo.

O gaúcho, originalmente chamado de vago ou gaudério, surgiu nas fronteiras da Argentina com o Uruguai e com o extremo sul do Brasil. Produto da miscigenação indígena com luso-brasileiros e espanhóis, vivia da criação de gado. Suas roupas eram funcionais, reflexos de uma origem nômade.
A população citadina acompanhava a moda européia, mas ao gaúcho tais variantes não faziam a menor diferença. Só importava que as roupas fossem confortáveis e funcionais. No final do século XIX, este peão resolve abandonar a vida nômade e se estabiliza no Rio Grande do Sul, acabando por enriquecer a sua indumentária.

Traje do peão

Chiripá farroupilha - Pano inteiro passado por entre as pernas, atado na cintura, primeiro de trás para frente e após, da frente para trás. Tecido de lã ou então liso em tear ou sem listras somente nas laterais (barrados), ambos admitem franjas. Comprimento tomado pelo fundilho, na altura da metade da canela, cujo comprimento não passa da altura do joelho para facilitar o movimento.
Camisa
- Tecido algodão ou linho. Padrão liso, com gola ampla ou de padre (corte da época) com mangas longas, sem cava e punho estreito amarrado com cadarços ou ajustado com botão, fechada na frente, estando aberta até a altura do peito, fechada por cadarços ou botões e sem rendas.
Colete ou jaleco
- Tecido encorpado com uma só ordem de botões, sem ou com gola pequena, de um só tecido e cor (sóbria), abotoado na frente com uma única carreira de botões, sem fivela de ajuste.
Jaqueta
- Modelo com botões metálicos, sem correntes, de tecido encorpado ou ainda de lã, na altura da cintura.
Ceroulas
- Algodão, com ou sem macramé, sem franjas se usadas por dentro da bota, com franjas se usadas por fora da bota, cujo comprimento não deverá passar a altura do início do calcanhar para não pisar na franja.
Detalhes
- Lenço preto só nos casos de luto. Jamais em festas e bailes. Lenço xadrez de branco e preto também é luto (aliviado). Os nós mais conhecidos são: nó de correr, nó de namorado, nó de rodeio, nó cabeça de boi, nó de dois galhos, rapadura.
Chapéu
- Chapéu de feltro, copa alta arredondada e aba curta com barbicacho de seda e sem metal (usado com o lenço vermelho, ou na cabeça ou no pescoço, com nó republicano). Chapéu de feltro copa baixa e aba larga com barbicacho de seda e sem metal (usado com lenço no pescoço, nas cores branco, bege ou ainda vermelho, com outro nó, que não o “republicano”).
Guaiaca
- Lisa, com uma ou duas fivelas, bolsos em número de um a três.
Bota
- Modelo tradicional. Couro liso modelo tradicional cor preta, marrom escuro, ou marrom avermelhado. Estilos conforme a região.
Faixa
- De cor vermelha, preta ou bege-cru, de lã, com 10 a 12 cm de largura, sem bordado.
Esporas
- Seu uso é facultativo.
Lenço
- Usado na cabeça ou no pescoço, nas seguintes formas:
  • Se usado na cabeça, vai obrigatoriamente representar o farrapo: de seda, na cor vermelha, de tamanho grande, cobrindo os ombros, com o nó republicano no peito (atado no próprio lenço da cabeça, com o nó republicano, sem outro lenço no pescoço).
  • Se no pescoço: quando representar o farrapo. De seda, na cor vermelha, com nó republicano de simbolismo político, composto de dois topes e uma “rapadura” ao centro - vermelho de 1835.  
Barbicacho - Termo usado em Portugal e na Espanha, é um cordão ou tira de couro passada por baixo do queixo. Suas extremidades superiores são presas, lateralmente, na parte interna da carneira do chapéu, para evitar que este caia na cabeça com o vento ou com movimentos do trabalho do gaúcho. 

*Eduardo Amorim é um dos maiores fotógrafos do Rio Grande do Sul, seja na influência que seus trabalhos criam ou simplesmente no retrato de nossa estética, costumes e tradições, ilustra de forma magnífica a indumentária usada pelo gaúcho..
Confira algumas imagens e não deixe de passar no Flickr de Eduardo. O endereço está Aqui
 

Botas Garão de potro (fechada)
Foto: Eduardo Amorim


O folclorista alemão Lehamann Nitsche, pesquisador do folclore argentino, realizou um estudo no Museu de História e Arte de Berlim, em 1908, constatando que a bota de potro ou de vaca aparecia em quase todos os povos primitivos da antiguidade.
Foi o primeiro calçado fabricado pelos nossos índios e gaúchos, por volta do século XVIII. Era comum a tropeiros, changadores, paulistas e lagunistas que tropeavam mulas para Minas Gerais.






Estribo de prata
Foto: Eduardo Amorim
 

Montaria
Foto: Eduardo Amorim 
 

La guayaca
Foto: Eduardo Amorim

Com uma ou duas fivelas, bolso para relógio à esquerda, bolso maior às costas, meio coldre do lado de laçar, uma bolsa para moedas; geralmente de couro curtido ou modelos funcionais.

 
Boleadeiras
Fotos: Eduardo Amorim

 
Usados por nosso homem do campo a partir do século XVIII, também chamado de  "potreadora" ou "Três Marias".
Ele consiste basicamente de três pesos de pedra esférica ou em forma de pêra (pedras indianas ou pedregulhos), madeira, metal (bronze de ferro ou chumbo), balas, muitas vezes antigos, chifre (guampa) neste caso em forma e cheio de chumbo. Essas três unidades são mutuamente equilibradas em termos de volume. A menor, mais leve,  permanece na mão até o momento da liberação.






O chapéu
Foto: Eduardo Amorim 
 

Os portugueses trouxeram dois tipos de chapéu: o de feltro, de copa alta, e o de palha, comumente chamado de "abeiro". O chapéu de feltro era caro, usado normalmente por homens de posse. O de palha (de arroz, de trigo ou de milho) era do homem comum e da gurizada das estâncias. Militares, magistrados e pessoas importantes usavam até a primeira metade do século 19 o chapéu bicórnio estilo napoleônico, conforme descrição dos cronistas do passado e de pinturas de Jean-Baptiste Debret, substituído depois pelo chapéu tricórnio.
Após a guerra do Paraguai, a copa do chapéu de feltro vai se achatar e a aba do chapéu ficará mais larga, tomando as formas que o chapéu campeiro gauchesco ostenta até hoje, invariavelmente preso por um barbicacho que passava por baixo do queixo ou abaixo do lábio inferior. O barbicacho surgiu pela necessidade de fixar o chapéu á cabeça durante o ato de cavalgar, sobretudo nas galopadas. O chapéu do tropeiro sempre foi característico: para não juntar água em caso de chuva, a copa era e ainda é amassada em forma de pirâmide. O gaúcho da fronteira gosta de usar o chapéu de feltro com abas mais ou menos retas, como o chapéu português do campino ribatejano. Já o gaúcho serrano tradicionalmente usava o chapéu desabado na frente e atrás. Depois do advento do cinema e do caubói, o gaúcho serrano passou a levantar as abas do chapéu dos dois lados.


 


Mas o chapéu mais tipicamente gauchesco, o mais original, era o "chapéu pança de burro", cortado circularmente da barriga de um muar e amoldado, ainda fresco, na cabeça de um palanque. Com o uso, perdia o pêlo e tomava uma cor esbranquiçada, conforme aparece em quadros de Debret. 








O lenço do gaúcho
Desde o início da colonização do território do atual Rio Grande do Sul, o lenço vem acompanhando nossa evolução. As tribos indígenas, que habitavam nossas terras, especialmente os Charruas, Jaros e Minuanos, com cabelos compridos, usavam tira, fita ou “vincha”, prendendo suas cabeleiras.
Após a chegada dos espanhóis e portugueses é que surgiu a moda de cortar o cabelo.

Em razão dos longos cabelos, que usavam, os indígenas prendiam com tiras de imbira ou couro de pequenos animais. Já na época dos padres missioneiros espanhóis passaram a usar o pano, que circundava a testa a parte traseira do pescoço. Essa tira servia para prender os cabelos e afastá-los dos olhos, na investidas para as caçadas, disputas esportivas ou batalhas de guerra.
As matas bravias e as grandes distâncias a percorrer foram tornando pouco eficaz tal forma de uso da tira. Passaram a prender seus cabelos, puxando parte para trás da cabeça, atando o maço rente a cabeça. À moda “colo-de-cavalo”. Nesse período registra-se o “Peão das Vacarias”. Ele usava tal fita prendendo os cabelos e que era chamada, pelos platinos de “vincha”.
As lutas barbarescas do sul-rio-grandense primitivo mesclaram o ideal e a coragem retemperados pelo sangue bravio, suor e o Vento Pampeano. Ficaram impregnadas, na vincha do herói anônimo, que a história esqueceu, muitas lições de bravura.
Embora que em nossas pesquisas não encontrássemos, qualquer autor referindo-se ao fato, temos a firme convicção de que o lenço de pescoço não surgiu como um adorno, mas sim da evolução da vincha, pelas circunstâncias da época. Quando no modismo de cortar os cabelos não haviam mais motivos para o peão usar a tira atada à cabeça. Foi, possivelmente, conservada, enlaçada no pescoço, com as pontas atiradas para trás, grande, retangular, com as pontas viradas para trás, nos moldes usados atualmente pelas mulheres.


O lenço desceu da cabeça para o pescoço, ainda com as pontas para trás. Sua maior afirmação foi quando adotado politicamente, como designativo de cor partidária. Os companheiros ou inimigos eram reconhecidos, na distância, pela cor do lenço. As pontas atiradas para trás pouco destacavam a cor – símbolo de luta. Surgiu, finalmente, o lenço do gaúcho, nos moldes atuais, atado ao pescoço, solto ao peito. Passou a ser instrumento de identificação, ao longe, tremulando ao vento.
Há várias formas de atar o lenço gaúcho. As mais tradicionais são 8 formas. Duas têm origem política, o Nó Farroupilha, de uso nos anos de 1835 a 1845 e o Nó Federalista, de 1893 a 1896. O pano geralmente usado é a seda. Um lenço esvoaçando ao vento, sobre o peito de gaúcho, é uma marca registrada da altivez de nossa indumentária gaúcha.  

Simples ou Chimango Identificou-se com o lenço branco usado pelos pacifistas e opositores aos Maragatos nas Revoluções Federalistas de 1923 e 1930, sendo assim apelidados de Chimangos. Este nó também pode ser dado em lenços nas cores: azul-claro, azul-escuro, verde, amarelo, branco, preto, preto-branco, verde-claro, bege, marrom, vermelho-branco, bicolor e multi-cor. Quatro Cantos, Rapadura ou Maragato  Adotado pelos rebeldes denominados Farroupilhas que usavam-no em seus lenços vermelhos durante a Revolução Farroupilha. Aceita-se ainda este nó em lenços: encarnado, colorado, preto e preto-branco. Saco de Touro, Três Galhos e Amizade Também chamado de nó Farroupilha é usado em lenços de cores: encarnado, vermelho, colorado, verde, preto e preto-branco. Crucifixo Ficou assim conhecido por que ao modo de usá-lo parece o peão estar com um crucifixo no pescoço, muito usado em missas e festas religiosas não havendo restrições quanto a cor de lenço para seu uso. Pachola Possui duas posições, destro e canhoto, identificando assim o peão que o usa. Pode ser usado em lenços de todas as cores, exceto em preto e preto-branco. Papagaio, Soledade ou Triangular  Um dos mais belos nós, não havendo restrições quanto a cor do lenço em que vai ser usado.
 
Namorado
Possui três posições na medida em que os nós são afastados sendo elas: apaixonado, se o nó estiver apertado; querendão, se houver espaço entre os nós; e livre se o espaço se alargar. Pode ser usado em lenços de todas as cores.





De Calzoncillo e Chiripá


 Esporas
Foto: Eduardo Amorim 

Esporas - Peças de metal, adaptadas nas botas, servindo para acicatar a montaria. Compõe-se de roseta, papagaio, garfo e correia. No Rio Grande do Sul, basicamente, existem dois tipos de roseta, cujos tamanhos variam de acordo com o gosto de cada um. A espora nazarena: toda a roseta é feita de cinco ou seis pinos agudos (assemelhando-se aos espinhos da coroa de Cristo, daí o nome de Nazarena). A espora chilena tem o formato de serrilha circular,de vários tamanhos, cujo modelo lembra, vagamente, as sonantes esporasdos "huasos" chilenos (vaqueiro que se assemelha em algumas técnicas de trabalho com os gaúchos das três pátrias; é chamado de maturango pelos argentinos), são de formato côncavo e redondo. 

Coincidindo em traços gerais com a Guerra do Paraguai, surge nos pampas uma peça de indumentária: "os cações bombachos", as "as calças bombachas" ou simplesmente as bombachas. No Uruguai, onde aparecem antes,são chamados também de "calzones chinos", porque tudo que fosse do Oriente, para os castelhanos, era chines.

 Faixa
Fotos: Eduardo Amorim

Faixa - Colocada ao redor da cintura, serve para cingir os rins tanto nos trabalhos campeiros como em trajes festivos. Feita com tecido de lã ou algodão, mede 2,80m por 0,18cm de largura. Normalmente tem as cores preta, vermelha ou azul marinho, mas também há algumas multicores, feitas no norte da Argentina ou no Paraguai.


 Tirador

Tirador - É uma espécie de avental com couro de boi, cavalo ou capivara, usado pelo campeiro para proteger seus flancos contra a fricção do laço ao prender um animal. O homem do campo veste o tirador somente para o trabalho.

Pala

Pala - Espécie de capa de formato retangular com franjas nos lados estreitos do retângulo. Tem uma abertura central por onde a cabeça é enfiada. O pala cai sobre os ombros e é feito com lã, algodão ou seda, sempre em tecido leve. É usado nas estações menos frias.
Poncho-pala - De lã espessa, formato retangular, com extremidades arredondadas e franjadas, possui uma gola aberta onde se enfia a cabeça. É abrigo de inverno. 
Poncho - De lã ou outro tecido grosso, compacto, às vezes, impermeável, tem formato arredondado e, geralmente, é forrado de baeta vermelha. Possui uma abertura central, para enfiar a gola com botões. Serve de abrigo para o frio rigoroso e para a chuva.

Fontes: 1, 2, 3












26 de abril de 2010

Museu subaquático


Você já visitou um museu subaquático? Eu tenho que admitir que essa idéia soa emocionante.
O Museu subaquático será colocado no Parque Nacional Costa Ocidental de Isla Mujeres em Cancun. Cancun já é conhecido como um dos destinos turísticos mais atraentes do planeta e quando concluir este museu se tornará mais atraente, certamente.
Este lugar é visitado por mais de 700 mil turistas a cada ano. Quando o museu estiver concluído, haverá cerca de 400 diferentes esculturas de concretono local.

Confira algumas imagens: